terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Recomendações para a transferência de embriões

A Paciente:
  • Deverá estar com a bexiga cheia. Não a ponto que lhe cause muito desconforto, mas é importante que tenha a sensação evidente de estar com vontade de urinar. A importância de bexiga cheia é para que identifique o local, na cavidade uterina, onde os embriões serão depositados. Após a transferência, a bexiga pode ser esvaziada.
  • Não há necessidade de jejum. Caso a paciente, por algum motivo, urinou antes de vir para a clínica, tome quatro copos d’água com antecedência.
  • Não será necessário qualquer tipo de anestesia, pois o procedimento habitualmente não determina desconforto. É como um exame ginecológico.
  • Após a transferência a paciente ficará em repouso em torno de 15 a 20 minutos.
  • Recomendamos que não faça esforços físicos após a saída da clínica.
Após a transferência:
  • Ao serem liberados, vocês receberão orientações sobre cuidados, medicações, repouso e data do seu retorno para exames. No que se refere ao repouso, à clínica recomenda repouso relativo no dia da transferência dos embriões. A partir do dia seguinte recomendamos que não pratique atividade física exagerada, e que não tome banho de imersão. O teste de gravidez (beta HCG) é feito entre 12º e 15º dia após a transferência dos embriões. Após este período, dependendo da atividade rotineira de cada paciente as orientações serão individualizadas.
  • Algumas vezes poderá ocorrer discreta secreção rosada após o procedimento. Não se assustem, é normal devido à manipulação e ao líquido que se utiliza para a higiene. Os seus embriões não são prejudicados e nem estão sendo perdidos.
  • Cólicas leves poderão ser sentidas. Se houver desconforto poderá usar Tylenol, Dórico ou Buscopan composto na dose de 1 comprimido de 6/6 horas, na dúvida, ligue para nós.
  • Comunique à equipe médica se houver necessidade de tomar alguma medicação adicional, que não sejam as relacionadas acima. (O cuidado em evitar o uso de qualquer outra medicação sem antes discutir com algum médico da clínica é ainda mais importante neste período, pois devemos considerar que deve estar acontecendo o processo) de implantação do embrião.
  • Se notar temperatura corporal acima de 37,8ºC comunique.
  • Recorde que cada organismo é diferente do outro e que certas reações podem não ser iguais entre as pessoas; por isso, em outros casos as condutas podem ser diferentes das suas. Não estranhe isso. Evite comparações.


Após uma cirurgia corretiva de varicocele. Qual seria a quantidade mínima de espermas para ocorrer uma gravidez? Quanto tempo devemos esperar?

Deve-se aguardar 6 meses a 1 ano para a melhoria do espermograma, que deve passar a apresentar valores normais (mais de 20 milhões de espermatozóides por ml ejaculado, pelo menos 50% de formas com motilidade A e B, 14% de morfologia normal, etc).

A acidez vaginal pode impedir a gravidez?



Quando procuramos na literatura por esta resposta, normalmente nos deparamos com associações entre secreções vaginais, geralmente provocados por agentes como Clamídia, Gonococo e Micoplasma, precursores de infecções tubárias que levariam a alterações da função tubária (tuba uterina) e até a obstrução das mesmas. Mas não é deste tipo de infecção que estamos falando, e sim de vaginites por Tricomonas ou Cândida e da vaginose Bacteriana (Gardnerella vaginalis). 

Devemos lembrar que o ambiente vaginal, decorrente da umidade da mucosa vaginal e presença de glicogênio livre, é atrativo ao crescimento bacteriano. A vagina contém normalmente bactérias intestinais, da pele assim como outras que em algumas ocasiões, devido a alterações do meio ambiente vaginal, podem facilitar a sua multiplicação. Estes microorganismos são mantidos em equilíbrio no ecossistema vaginal controlados pela predominância dos bacilos de Doderlein e de outras bactérias produtoras de ácido lático. 

Este equilíbrio depende da virulência da bactéria, da imunidade da hospedeira (mulher) e da adequada produção de ácido lático que permita manter a acidez vaginal num pH (concentração de íons hidrogênio) entre 3,5 e 4,0. Tudo isto para explicar que a presença de bactérias e fungos na vagina é normal e que dependendo do equilíbrio do seu ecossistema um ou outro microorganismo pode-se multiplicar. 

Quando procuramos na literatura especializada de infertilidade notamos a ausência total de capítulos dedicados a relação entre vulvo-vaginites como causas de infertilidade. O mesmo acontece nas pesquisas na Internet. A possível tentativa de explicar o porquê elas seriam causa de infertilidade cursam pela alteração possível do pH vaginal. 

Sabe-se que o pH vaginal é ácido e que os espermatozóides não conseguem sobreviver neste pH. Mas esta explicação é simples demais. Sabemos que os espermatozóides são depositados durante a ejaculação no meio vaginal, protegidos pelo líquido seminal e não isolados. O líquido seminal, inicialmente “coagulado” é lentamente diluído pela acidez vaginal e seus componentes alcalinos funcionam como um tampão. Ao líquido seminal se associa a ação alcalinizante (básica, oposto de ácido) das secreções vaginais que surgem durante a excitação sexual, bloqueando a acidez vaginal em segundos e mantendo o pH adequado à sobrevida espermática por entre 6 e 16 horas. 

Tempo mais que suficiente para que os espermatozóides possam penetrar pelo cérvix através do muco cervical, escapando da ação deletéria dos íons hidrogênio. É difícil entender como uma vulvo-vaginite poderia alterar de tal forma a acidez vaginal a ponto de conseguir contrabalançar todo este mecanismo fisiológico de controle da acidez vaginal.

Recomendações antes de uma FIV

Entrar em um programa de fertilização “in vitro” não é uma tarefa fácil. Ele nos dá medo mas contraditoriamente nos enche de esperança. Põe a nossa ansiedade nas alturas. Esperar o resultado do teste após a transferência dos embriões faz os nossos corações dispararem várias vezes ao dia. Torna as nossas noites mais curtas.

Fazemos mais de mil vezes por dia a mesma pergunta: será se deu certo? Somos testados e posto a prova de um fato absolutamente natural na nossa espécie, que é a reprodução. Precisamos ser fortes. Fortes, confiantes e esperançosos. Vou deixar aqui algumas recomendações que costumo falar para as minhas pacientes antes de iniciarem um programa de fertilização “in vitro”:

1. Parem de fumar! Ambos se forem o caso! O tabagismo faz as mulheres submetidas a este procedimento engravidarem menos e abortarem mais. Se engravidarem então, aí nem se fala!

2. A ingestão de álcool pode danificar a fertilidade masculina e feminina. As mulheres que estão tentando conceber devem evitar completamente o álcool. Durante a gravidez, o álcool é por nós fortemente contra-indicado.

3. Existem suspeitas de que a cafeína possa afetar a fertilidade. Mas este é um assunto de intensa controvérsia. Recomendamos a ingestão de no máximo uma xícara de café ao dia.

4. Faça o suplemento de ácido fólico – bastam 0,2 mg ao dia para fazer a prevenção de determinadas malformações congênitas. Cuidado com a ingestão de vitamina A; doses acima de 8000 UI podem ser teratogênicas.

5. Durante o seu tratamento não use nenhuma tintura capilar.

6. Não use nenhum medicamento, mas nenhum mesmo, sem antes consultar o seu médico.

7. Se existir tempo hábil, veja se já teve contato com o vírus da rubéola. Se não, evite o contato com pessoas com quadros clínicos sugestivos de viroses.

8. Se existir tempo hábil, veja se já teve contato com a toxoplasmose. Se não, evite manejar os dejetos do gato, não coma nenhuma carne bovina que não esteja bem assada ou bem cozida, não manipule a carne crua sem proteger suas mãos com uma luva, não coma nenhuma fruta ou verdura que não esteja devidamente bem lavada.

9. Se tiver mais de 40 anos ou uma história familiar muito positiva para câncer de mama, consulte seu mastologista antes de iniciar o ciclo. Talvez ele solicitará uma mamografia.

10. Não há nada ainda comprovado, mas já existem fortes evidências de que o celular pode diminuir a fertilidade masculina. Se puder, evite-o.
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LIDAR COM A ANSIEDADE DURANTE A FIV

A infertilidade é uma questão dolorosa para resolver. É natural que se culpar ou o seu parceiro por não conceber naturalmente, mas isso não é saudável. Se você escolheu para começar a fertilização in-vitro tratamento (FIV), você vai lidar com todos os tipos de emoções, que variam de emoção e esperança de ansiedade e depressão.
Pessoas bem-intencionadas vai dizer para você ficar positivo, mas, como qualquer um que atravessa a fertilização in vitro pode confirmar, é mais fácil dizer do que fazer. O processo pode ser longo e difícil, desde o momento de tomar a decisão de se submeter a fertilização in vitro para a espera ansiosa pelos resultados do teste de gravidez.
Todo mundo tem sua própria maneira de lidar com o estresse e ansiedade, mas para alguns é mais fácil do que outros. Estratégias que podem ajudar você incluir comunicação e pesquisa, apoio, relaxamento e distração.
Comunicação e pesquisa durante a FIV
Há momentos durante o processo quando você pode ser confundido ou incerto. O que significa se você tem dores abdominais após a transferência de embriões? O sangramento leve significa que o processo falhou? Você tem muitas perguntas, e quanto menos informação você tem, mais você vai se sentir ansioso. É importante que você se comunica com o seu médico ou enfermeiro sobre FIV quaisquer dúvidas ou preocupações que você tem. Você também pode fazer sua própria investigação através da Internet, existem muitos fóruns on-line você pode participar de informação e apoio durante a sua FIV.
Apoio durante o processo de fertilização in vitro
É compreensível se você e seu parceiro não quer contar a ninguém que você está passando por fertilização in vitro. No entanto, o apoio social pode ajudá-lo a obter através do processo. Ser capaz de falar com a sua família ou amigos de confiança sobre o que você está passando pode reduzir a ansiedade. Se você realmente não quer contar a ninguém, existem grupos de apoio on-line onde você pode compartilhar a sua experiência (mesmo anonimamente).
Relaxamento durante a FIV
Durante a FIV, você precisa estar o mais relaxado possível. Ser calmo e confiante pode acalmar seus nervos e banir a ansiedade, Algumas pesquisas sugerem que as taxas de sucesso de fertilização in vitro pode ser melhorada através da redução de estresse levels.Try exercícios de respiração profunda, meditação, ou posturas de yoga que melhoram a fertilidade. A acupuntura também pode ajudar.
Distração pode ajudar uma mulher através da FIV
Durante o processo de fertilização in vitro, você pode experimentar sentimentos intensos de medo, raiva ou tristeza. Enquanto você precisa para resolver os problemas que causam esses sentimentos, você também não deve deixar que eles dominem a sua mente durante o seu tratamento. Uma das partes mais difíceis de FIV está jogando o jogo de espera, especialmente após sua transferência de embriões. Distrações podem ajudar a reduzir a ansiedade e fazer o tempo passar mais rapidamente. Mantenha-se ocupado com o trabalho, hobbies, nada de TV que vai manter sua mente fora os resultados iminentes.
É natural que se sinta ansioso durante a fertilização in vitro
É importante que você não se sente como se fosse errado sentir ansioso ou deprimido durante a FIV. Estes sentimentos são muito comuns e uma parte natural do processo. Não internalizar seus sentimentos compartilhá-los com o seu parceiro ou um médico.
Também é importante que você não mudar seu estilo de vida completamente. FIV não deve ser o único foco de sua vida. Isto irá levar a uma tensão desnecessária e ansiedade.
Experimente as estratégias acima de lidar. Se você sente que precisa de ajuda profissional, não tenha vergonha ou medo de chamar o seu médico ou um conselheiro. Eles estão lá para ajudar.

Estudo americano mostra que cortar carboidratos pode aumentar a chance de concepção e nascimento durante tratamento de FIV

Desde que a humanidade existe, a preocupação com a alimentação é considerada fundamental tanto para a cura como para a prevenção de doenças. A dieta alimentar é sempre um assunto atual e frequentemente ocupa a capa das revistas semanais e mensais que anunciam uma nova dieta: que emagrece, a dieta do coração, ou da emoção e assim por diante. As dietas que melhoram a fertilidade não poderiam ser diferentes. Sempre surge algo novo que pode fazer a diferença. O próprio IPGO publicou recentemente o livro “Fertilidade e Alimentação” que procura dar orientações tanto para preservar como para manter a fertilidade. A dieta é importante em todos os aspectos e o equilíbrio e o peso ideal, são fundamentais para o bem estar.
Um estudo apresentado dia 06 de maio de 2013, durante o 61º Encontro Clínico Anual do Congresso Americano de Obstetras e Ginecologistas, mostrou que mulheres que reduziram a ingestão de carboidratos e aumentaram a ingestão de proteína, durante tratamento de fertilização in vitro, aumentaram significativamente a chance de concepção e nascimento de uma menina.   
O pesquisador Jeffrey Russell, do Instituto de Medicina Reprodutiva Delaware em Newark foi quem apresentou os resultados. Segundo ele, dietas de carboidratos-carregados criam um ambiente oócito hostil mesmo antes da concepção ou implantação.
"Os ovos e embriões não estarão bem em um ambiente de alta glicose. Ao reduzir carboidratos e aumentar proteínas, você está banhando o seu óvulo de forma saudável, com suplementos nutritivos", disse ele.
O médico disse que o estudo surgiu após perceber a má qualidade dos embriões de mulheres jovens e saudáveis que conheceu por meio de seu programa de fertilização in vitro. "Nós não poderíamos descobrir o porquê. Elas não estavam acima do peso nem eram diabéticas", disse ele.
Foram 120 mulheres participantes do estudo, com 36 e 37 anos de idade e que completaram um registro alimentar de três dias. Para algumas, a dieta diária foi de 60% a 70% de hidratos de carbono. Elas comeram mingau de aveia no café da manhã, um pão no almoço e macarrão para o jantar, e nenhuma proteína. 
As pacientes foram classificadas em dois grupos: aquelas cuja dieta média foi mais do que 25% de proteína e aquelas cuja dieta média era inferior a 25% de proteína. Não houve diferença no índice de massa corporal médio entre os dois grupos.
Houve diferenças significativas em resposta à fertilização in vitro entre os dois grupos. O desenvolvimento de blastocisto foi maior no grupo de alta proteína do que no grupo de baixa proteína (64% vs 33,8%), assim como as taxas de gravidez clínica (66,6% vs 31,9%) e taxas de nascidos vivos (58,3% vs 11,3%).
Quando a ingestão de proteína era superior a 25% da dieta e a de hidratos de carbono inferior a 40%, a taxa de gravidez clínica subia para 80%. Dr. Russell agora aconselha todas pacientes de fertilização in vitro para reduzir a ingestão de carboidratos e aumentar a ingestão de proteínas.
Ele porém frisa que não há restrição calórica e que este não é um programa de perda de peso, é um programa nutricional, enfatizando que não é sobre perder peso para engravidar, mas sobre alimentação saudável para engravidar.
Já outro estudo, apresentado durante encontro de 2012 na Sociedade Americana de Medicina Reprodutiva (ASRM), mostrou que pacientes de fertilização in vitro que mudaram para uma dieta de alta proteína e baixo carboidrato e depois passaram por outro ciclo, tiveram aumentadas suas taxas de formação de blastocisto de 19% para 45% e sua taxa de gravidez clínica de 17% para 83%.
Mesmo pacientes não-FIV com síndrome do ovário policístico têm melhorado as taxas de gravidez depois de fazer esta mudança de estilo de vida, observaram os pesquisadores.
Os médicos concordaram que estudos como esses demonstram quão pouco se sabe sobre o efeito de micronutrientes nas dietas sobre diversos aspectos da reprodução. Eles afirmam que os resultados mostram um campo aberto para pesquisas futuras e criam perguntas como se, por exemplo, é o carboidrato em geral ou os efeitos inflamatórios de glúten em carboidratos em grãos que são prejudiciais para os resultados de fertilização in vitro. 
Enfim, para todos os casais que desejam engravidar e também para aqueles que não querem, boa dieta!

DE 8° AO 12° DIA DE FIV

NO 8° DIA, APÓS A CRISE DE ESTRESSE TUDO PARA MIM DESABOU....
MEUS SINTOMAS FORAM SUMINDO, SEIOS, DORES ÚTERO E SÓ RESTOU A DOR DE CABEÇA QUE SEMPRE ME DÁ QUANDO VOU MENSTRUAR.

No 9° dia já não sentia nada e assim foi até o 12° dia. foi quando eu fiz o beta e para minha tristeza, mas um negativo.

Mas, relato aqui que chorei muito e fiquei muito deprimida por uma semana. Só sabia chorar....
Tudo que acontecem a nós tem um propósito de Deus, tenho certeza que ele vai me dar filhos, mas que Ele tem o tempo Dele, e que não desistamos dos nossos sonhos, seja ela por tentativas ou por apenas esperar em esquecimento que acho impossível...rsrsrsrsr
Vamos recuperar dessa FIV e vamos fazer outra, outra, outra, até que Deus nos dê condição física, emocional e etc., vamos tentando...

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

PORQUE A FIV PODE DAR ERRADO: ?


Por que a FIV pode dar errado: motivos da falha de implantação dos embriões

Como muitos outros casais, acho que passamos por histórias parecidas, que começam com a investigação da infertilidade, iniciando com tratamentos de menor complexidade (como coito programado com indutores de ovulação ou Inseminação Artificial), até que chegamos à FIV como último recurso. É muito frustrante quando depositamos todas as nossas expectativas neste tratamento e vimos que todos os esforços foram em vão quando recebemos o negativo.
É desgastante em todos os sentidos, desde os físicos (com injeções, ultrassom), emocional  (disciplina nos horários, expectativa, ansiedade) e financeiros (elevado valor dos remédios e exames que nem sempre os planos de saúde cobrem, além dos tratamentos nas clínicas, que exigem um boa reserva de recursos).
Eu “travei” com o negativo na 1ª FIV, não desisti, apenas senti o impacto, mas leio história de mulheres que conseguiram após a 5ª ou 6ª tentativa.

Uma pergunta comum após o teste negativo é: por que o embrião ou os embriões transferidos para o útero não implantaram? A resposta geralmente não é simples, mas algumas hipóteses devem ser avaliadas e para ajudar nesta reflexão, segue um compilado de fatores que podem afetar o resultado.
É parte deste meu processo de aceitação e busca de compreensão dos motivos para o negativo, até para responder a pergunta: "O que fazer agora?"
Espero que seja útil para vocês também!


Fatores associados à falha de implantação na fertilização “in vitro”


1. Alterações no útero

Como o útero é um órgão muito importante no processo gestacional, não pode ter alterações, sendo que devem ser investigados as seguintes alterações uterinas mais comuns:

  • Miomas (principalmente os submucosos, ou seja aqueles que atingem diretamente o endométrio, que é o tecido que reveste o útero por dentro);
  • Pólipos endometriais (são tumores benignos da parte interna do útero (endométrio) e em alguns casos, podem ser absolutamente assintomáticos
  • Adenomiose (presença de glândulas e estroma endometrial no interior do miométrio, podendo resultar ou não na hipertrofia das fibras musculares uterinas, com hipertrofia do órgão)
  • Septos uterinos (ocorre quando a cavidade interna do útero é dividida por uma parede, chamada septo, que pode ir só até metade do caminho ou chegar até o colo do útero.
  • Mal formações do útero (útero rudimentar ou infantil, útero bicorno, útero didelfo)
  • Doenças infecciosas (endometrite - que é inflamação e/ou irritação do endométrio - revestimento do útero). Nos casos de endometrite crônica, encontra-se microorganismo s como bactérias comuns (streptococos, stafilococos, E. coli em 70% dos casos), ureaplasma urealiticum em 10%, micoplasma em 12% e clamidia em apenas 5%).
  • Prolactina (pacientes com aumento da prolactina podem ter a receptividade do endométrio alterada)
  • TSH (hormônio que reflete o funcionamento da tireóide. O hiper ou o hipotireoidismo podem levar a falha de implantação
  • Hormônios masculinos (Testosterona, Androstenediona, Dehidroepiandrosterona Sulfato de dehidroepiandrosterona - mulheres com aumento destes hormônios, como acontece na Síndrome dos Ovários Policísticos tem mais chances de falha de implantação)
  • Progesterona


Para investigar estas eventualidades uterinas podemos utilizar alguns exames, tais como: ultra-som transvaginal (comum ou em 3D); histerossonografia, histeroscopia e Ressonância Magnética.


2. Alterações Hormonais

Alguns hormônios fazem parte da fisiologia gestacional e as alterações destes podem levar a falha de implantação e/ou abortamento de repetição. Assim, os seguintes hormônios devem ser avaliados, todos por exames de sangue:


3. Trombofilias

Chamamos de trombofilias alterações da cascata da coagulação sanguínea que, quando presentes, levam a um estado de hipercoagulobilidade sanguínea.

Os exames para avaliar este acontecimento são todas dosagens sanguíneas e estão listados a seguir:
- Pesquisa de Mutação do Fator V Leiden
- Pesquisa da Mutação da Protrombina
- Pesquisa da Mutação da MTHFR
- Anticardiolipinas IgM/ IgA/ IgG
- Anticoagulante Lúpico
- Anti-trombina III
- Homocisteína
- Proteína S
- Proteína C


4. Fatores Imunológicos

Alguns problemas imunológicos podem ser causas de abortamento de repetição ou falha de implantação na fertilização “in vitro” (FIV). Nesta caso, os exames que devem ser realizados são os seguintes (todos exames de sangue):

- Pesquisa de células Natural Killer (CD56/CD16)
- Anti-peroxidase Tireoidiana
- Anti-tireoglobulina
- FAN
- Cross-match e as vacinas de linfócitos paternos (que é um dos pontos de  grande controvérsia em reprodução humana)


5. Fatores Genéticos

As falhas de implantação ou aborto podem ser decorrentes de alteração genética na formação e desenvolvimento dos embriões.
Recomenda-se a realização tanto no homem quanto na mulher do seguinte exame de sangue: cariótipo com banda G, realizado antes da transferência.


6. Individualização da receptividade do endométrio: Janela de Implantação

Nos casos em que toda a avaliação acima explicada é normal ou as possíveis alterações foram diagnosticadas e tratadas corretamente, mas, mesmo assim, estas pacientes continuam tendo falha de implantação. Nestas situações, uma explicação plausível decorre da receptividade endometrial, que é conhecida como “janela de implantação”.

Como em todo o mês, seja em ciclo espontâneo ou induzido, o endométrio tem um período em que se encontra receptivo aos embriões e, se colocarmos os embriões fora desta janela de implantação, é como se estivéssemos os jogando fora, pois eles não encontram um ambiente adequado para implantarem.

Assim, um dos desafios na fertilização “in vitro” (FIV) é encontrar a janela de implantação individual para cada mulher, para transferir os embriões neste momento correto. Na maioria dos casos se colocarmos os embriões após 5 dias de ação da progesterona estaremos neste período da janela de implantação, porém em algumas pacientes, a janela de implantação pode ser diferente.
Existe um exame para tratar de forma individualizada a janela de implantação do endométrio, chamado método ERA (Endometrial Receptivity Array).
O teste consiste em fazermos uma biopsia do endométrio em determinado ciclo, que deve ser feita 5 dias após o início da progesterona em ciclo estimulado. É feita análise genética do material, para avaliar os genes responsáveis pela implantação dos embriões no útero. Dependendo do perfil genético visto, o teste dirá se aquele é o momento receptivo do endométrio naquela determinada paciente.

Segundo o site da Clínica Vivitá:
“Se o teste ERA diagnosticar endométrio não receptivo, isso mostra que naquela paciente a janela de implantação é deslocada e, assim, deve-se programar nova biopsia em outro ciclo. Os estudos científicos mostram que a maioria das amostras não receptivas eram, na verdade, pré-receptivas e portanto esta nova biopsia deve ser feita no sétimo dia após o início da progesterona em um ciclo estimulado. Novamente, após análise genética do material, o teste nos dará um novo resultado que na maioria das vezes virá endométrio receptivo. Neste caso programaríamos a transferência de embriões ocorrendo no sétimo dia após o início da progesterona. Se mesmo assim, o diagnóstico for de endométrio não receptivo, vamos repetindo o procedimento sucessivamente até encontrarmos a janela de implantação individual  da paciente em questão.”

domingo, 17 de novembro de 2013

DESENVOLVIMENTO DO NOSSO EMBRIÃO

Dia a dia depois da FIV


Acho que a maioria, se não todas, as mulheres que fazem FIV, ficam em uma busca desenfreada por informações sobre o que acontece em seu organismo (mais especificamente, em seu ventre). Comigo não foi diferente quando fiz os tratamentos. Resolvi fazer uma pesquisa e encontrei um site que descreve o que ocorre com o embrião dia a dia depois da transferência. Colei a tabela abaixo e vou traduzir a que se refere à transferência do embrião com 3 dias.

Dia 1: O embrião continua a crescer e a se desenvolver, transformando-se de um embrião de 6-8 células para mórula
Dia 2: As células da mórula continuam a se dividir transformando-se em blastocisto
Dia 3: O blastocisto começa a sair de sua "casca"
Dia 4: O blastocisto continua saindo de sua casca e começa a "grudar" (implantar) no útero
Dia 5: O blastocisto fica ainda mais preso ao endométrio
Dia 6: O processo de implantação continua
Dia 7: O processo de implantação está completo e as células que eventualmente se transformarão em placenta e no feto começam a se desenvolver
Dia 8: O hormônio gonadotrofina coriônica (hCG) começa a circular pela corrente sanguínea da mãe
Dia 9: O desenvolvimento fetal continua e os níveis do hormônio hCG continuam aumentando
Dia 10: O desenvolvimento fetal continua e os níveis de hCG continuam aumentando
Dia 11: Os níveis de hCG já são suficientemente altos para se detectar a gravidez pelo exame de sangue.
Mas......RESPEITE O PERÍODO QUE FOI SOLICITADO O PEDIDO DE EXAME FEITO PELO SEU MÉDICO

DO 6° E 7° DIA DE FIV

OLÁ....

6° dia de FIV -  Nesse dia ao acordar, comi uma gelatina sabor uva, passei maior parte do dia deitada porque dia anterior tinha ido a um casamento e me sentia cansada e com sono. Não dormi durante o dia e fiquei futricando aqui no blog, no facebook, em sites e videos....
Após almoço eu tomei minha medicação mencionada nos post anteriores para ajudar na fixação do embrião.
Tomei bastante suco de UVA feita pelo meu marido, é uma delicia e saudável, pois, tem resveratrol e que faz muito bem a todo o organismo. O resveratrol é um agente antioxidante e sem contar que bem geladinho vai muito bem nesse calor.
Assisti muitooss filmes bons, ouvi bastante rádio gospel e a noite caindo, eu exagerei um pouco pela primeira vez nas porcarias que não é bom....rsrs mas uma vez não mata neh....
Eu comi Elma chips - palitinhos - comi outros tipos também, tomei sorvete da Kibon...hummmmmm....uma delicia para quem gosta principalmente nesse calorão.
A noite na hora de dormir eu apliquei meu crinone e dormi.

7° dia de FIV - Hoje acordamos era 11:35, tomei um suco de UVA natural feito em casa mesmo....e fizemos papa...bife acebolado, arroz com inhame, salada de alface picadinha e tomate com cebola...amooooo...e tomei meus remédios mencionados nos posts anteriores.

MAS NESSE PERÍODO VEIO UMA GRANDE SITUAÇÃO PREOCUPANTE.
Hoje passei por uma carga de estresse muito grande em casa e me deu crise nervosa, precisei tomar Buscopan Fen para aliviar a cólica chata que provocou o nervoso. Então, de tudo isso me restou preocupações e orar para que nada tenha atrapalhado meus embriões.
Agora esta encerrando o dia, vou tomar banho e a cólica graças a Deus sumiu por conta do Buscopan fen e vou me preparar para mais uma oração junto a Deus e ir Dormir.

sábado, 16 de novembro de 2013

A IMPORTÂNCIA DA CLARA DO OVO NA FIV, VOCÊ SABIA?

OLÁ!!! VOCÊ SABIA  DA IMPORTÂNCIA DA CLARA DO OVO É FUNDAMENTAL PARA O ENDOMÉTRIO; PELE;, OU SEJA, PARA TODO ORGANISMO.
 ENTÃO BORA COMER MUITA CLARA DE OVOS MENINAS....AJUDA MUITO NA NIDAÇÃO DO EMBRIÃO

DO 1° AO 5° DIA DE TRANSFERÊNCIA

OLÁ.... Detalhes dos meus dias de FIV...

1° dia de FIV - Fui ao médico para realizar a minha transferência no dia 11/11/13 às 13:00h, ocorreu tudo bem, tive somente 2 embriões ótimos para transferência e foram eles que foi colocados.
Fiquei 10 min de repouso e logo recebi orientação de que o primeiro dia eu teria que fazer repouso absoluto e os demais que eu levasse a vida normal sem esforços e pesos. Nesse dia eu sentia muita dor no útero e ovário por conta da estimulação ovariana. Senti muita fisgada nos ovários

2° dia de FIV - Eu optei em em repousar 2 dias em absoluto e os demais ficar mais de boa, limpei a casa de leve. Só não dirigi e não fiquei andando muito. Ainda sentindo dor nos ovários e ao fazer xixi sentia dores nos orgãos reprodutores.

3° dia de FIV - Senti um pouco de cólica nesse período, fiquei um pouco deitada, sentava, levantava e desde o primeiro dia comecei a comer bastante gelatina normal, não pode ser nada ligth ou diet, comendo tbm clara de ovos; brócolis; bastante àgua; suco natural; somente alimentos saudáveis.

4° dia de FIV -  Fiquei bastante angustiada nesse dia, orei muito, chorei muito mas isso faz parte porque todo hormônio mexe com o emocional. Senti também muitas dores nos seios. E os incômodos ainda continua nos Órgãos reprodutores.

5° dia de FIV -  Ainda sinto um pouco de desconforto no útero e sinto também ainda uma leve coliquinha. Não sei se é por conta dos gases, mas isso está me incomodando muito....acordei com essa dor e parecia que a dor estava indo direto para a vertebral.
Bom, então resolvi tomar o remédio para dor que é permitido (Buscopan Fen) e então passou.
Ainda continua tendo muitoooo gases.
Nesse dia continuo levando a vida normalmente, sem grandes esforços; grandes esforços para quem não sabe quais são; puxar gaveta pesada; abrir porta pesada que exija mais força; pegar que seja um pacote de arroz de 5kg; passar pano na casa; pegar balde com água, em fim, tudo que exija do seu corpo esforços que depende do uso dos músculos do abdomen, por auxilia da contração do útero até onde eu sei..Esse é meu ponto de vista através de relatos médicos.
Estou ficando menos deitada, ando mais e até ajudei  o meu marido a limpar a casa rsrsrs,,,coisas leve como tirar pó, jogar água no chão com a mangueira, lavar uma louça. Tudo isso que fiz foi porque meu médico disse que eu poderia levar a vida normal, até ter relação sexual. Mas não tive não, pois, fiquei com muito medo e preferi ficar assim....A noite fui para um casamento até dancei um pouco, mas fiquei mais sentada; mas dei bastante risada e foi bom pra distração da minha cabeça. Meu beta hcg é dia 22/11....

Obs: Estou usando um adesivo Estradot (estradiol), tomando Aspirina Prevent (comprimido) e Acido fólico.

A TRANSFERÊNCIA DE EMBRIÕES

Normalmente, por vias naturais, o embrião chega à cavidade uterina com cinco ou seis dias de vida, em um estágio chamado BLASTOCISTO. Assim, parece claro que, quando transferimos para a mulher embriões neste estágio (ou seja, 5 ou 6 dias após a coleta dos óvulos), a chance de gravidez pode ser maior. Entretanto, nem sempre conseguimos que o embrião chegue a este estágio no laboratório e, além do mais, existe uma perda considerável no número de embriões durante estes 5 dias de desenvolvimento.
No dia seguinte à fertilização que ocorre horas após a aspiração dos óvulos, os embriões são analisados para verificar qual a porcentagem dos óvulos maduros que foram fertilizados. Na maioria das vezes, mesmo nos casos de ICSI, uma parte destes óvulos não se fertiliza. Já neste momento, pode ser feita uma análise inicial microscópica e prognóstica da qualidade destes embriões e quais são os que têm maior chance de sobreviver e alcançar um estágio mais avançado de divisão celular. No 3º dia, estes embriões são mais uma vez estudados para que se faça uma nova classificação dos melhores. Esta classificação é baseada na “MORFOLOGIA”. Na morfologia do embrião, dois itens são analisados: o número de células (deverá ser de 6 a 8 ) e o índice de fragmentação. Quanto menor o número de fragmentações e quanto maior o número de células, teoricamente, melhor será este embrião e maior será a chance de implantação.
IMPORTANTÍSSIMO: Ao classificarmos um embrião de melhor ou pior (“bonito” ou “feio”), não estamos concluindo que as crianças nascidas destes embriões terão saúde diferente uma das outras. Significa, simplesmente que, a princípio, a chance de implantação dos embriões, que passaram pelo período de divisão celular inicial com facilidade, deverão estatisticamente ter uma chance maior de gerar uma gravidez.
Não existe nenhuma relação destes dados com defeitos genéticos do bebê. O embrião morfologicamente “mais feio” (menos células e mais fragmentado) poderá ter uma chance menor de implantação, mas gerar uma criança 100% saudável.
Se no 3º dia após a fertilização tivermos um número excessivo de embriões (superior a 4), uma boa conduta é aguardarmos que estes embriões atinjam a fase de BLASTOCISTOS para que os melhores passem por mais esta prova de seleção. Assim, no 5º dia ou 6º dia os embriões que atingirem esta fase serão, sem dúvida, os que terão maior chance de implantação.
A decisão do dia da transferência será feita após a coleta dos óvulos e avaliação inicial dos embriões conjuntamente pelo médico, embriologista e o casal e dependerá de algumas variáveis importantes como, por exemplo, idade da paciente, número de tentativas anteriores, número de óvulos coletados/ maduros e, ainda, número e qualidade dos embriões obtidos.

Recomendações para realizar uma boa transferência embrionária:
1. Histeroscopia prévia: Dá a oportunidade de se avaliar as imperfeições do colo uterino, suas irregularidades e eventuais estreitamentos (estenoses). Caso sejam observadas estas alterações, o médico especialista poderá tomar providências antes do início do procedimento. Na impossibilidade, realizar teste com cateter através do orifício interno do colo antes da transferência.
2. Histerometria prévia (medida do útero) durante o controle da ovulação. Esta medida ajudará o especialista dar a curvatura ideal no cateter e posicioná-lo da maneira adequada, principalmente nos úteros retrovertidos e ajudará a colocação dos embriões no melhor local para a implantação. Evitará também que o cateter toque o fundo uterino e cause sangramentos indesejáveis.
3. Ultrassom transabdominal com a bexiga parcialmente cheia durante a transferência. Médicos experientes nem sempre precisam deste acompanhamento.
4. Lavagem do colo com meio de cultura para remover o excesso de muco com cotonete ou aspiração com seringa.
5. Cateter de Sydnei, com 30 microlitros de meio de cultura, contendo embriões nos últimos 10 microlitros do fluido e acoluna de fluido contínuo com a seringa.
6. Inserção lenta do cateter guiado por ultrassom, para evitar que toque no fundo do útero.
7. Depositar o embrião na área central do endométrio.
8. Injetar os embriões lentamente a 1,5cm do fundo, confirmado por ultrassom.
9. Retirar o cateter lentamente.
10. Inspeção do cateter pelo embriologista para verificar sangue, muco e embriões retidos
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Veja as imagens dos embriões a seguir:

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

A IMPORTÂNCIA DA GELATINA NA FIV

OLÁ.....VOCÊ SABIA QUE GELATINA É BOA PARA FIV?

Pois é, descobri que gelatina é ótima para a nidação do embrião no endométrio.
A gelatina, tanto aquela em folha, como a em pó, seja natural ou com sabor, é rica em nove aminoácidos essenciais ao organismo humano. Aminoácidos esses que auxiliam na formação de proteínas, e uma delas é a proteína chamada de colágeno. O colágeno é a proteína mais abundante presente no corpo humano, representando algo em torno de 30%. Essa proteína possui função estrutural, constituindo a pele, cartilagens, tendões e ligamentos. Portanto, é fundamentalmente importante. VIU....esse colágeno é importantíssimo para a parede do útero (endométrio).
 LEMBRE-SE , COMAM BASTANTE GELATINA PARA AJUDAR DA GRAVIDEZ NATURAL OU INDUZIDA....

A MINHA LUTA COM AS FIV

Venho publicar a minha experiência com FIV

Primeiramente me apresento - tenho 29 anos e marido tem 28...
A principio viemos na luta de conseguirmos filhos há quase 4 anos...tempo que somos casados.
Nas nossas idas e vindas a médicos e médicos, descobrimos que tenho uma trompa obstruída por conta de alguma infecção obtida há tempos atrás. Já tive tantas que nem sei qual e como procedeu esse mal, só sei que Deus tem um propósito na nossa vida e nada é por acaso.
Meu marido, descobrimos também que tem problemas com baixa contagem de espermatozoides. Aí então começa a nossa grande batalha.
DEZEMBRO/2012 resolvemos procurar uma clinica para nos ajudar e o médico nos indicou a famosa FIV que para mim não era novidade porque busco muitas informações na internet. Então, aceitamos a condição oferecida e fomos a primeira luta.
Fiz repouso e no decorrer dos 12 dias até o exame beta HCG eu fiquei contando os minutos, que já horas está bem distante de nós rsrsr.. não é? ENFIM, fiz o meu Beta e para a minha.......tristeza.......NEGATIVO. Esbaldei a chorar e resolvi não fazer mais. Mas senti que Deus tocou meu coração, chorava muito e choro ainda quando vejo alguem dizendo: estou grávida!!..gente nao choro por inveja má....é porque quem quer e sonha ser mãe sabe do que estou falando e como é....putss horror isso....ai esse ano eu e meu marido deitados e eu no notbook, vi um link falando da gravidez da esposa do cantor Vavá. Juro gente....Chorei muito; uma de alegria ao ver a vitória de uma irmã lutadora como nós; outra porque o médico passou positividade e outra porque me vejo passando por esse momento ao receber o positivo.
Esse médico gente é de poucas palavras e faz muitooooooo....as pensa num médico direto....sempre pensei que quem fala demais, nada faz... ai fui em busca desse médico famoso que por sinal a Ana Hickmann também engravidou com ele.

A segunda FIV - ATUAL / VIGENTE
Hoje completa 4 dias após a transferência, estou de repouso mas não no absoluto e quero poder fazer um vídeo contanto detalhes sobre essa FIV. Acho muito carente de videos e post falando sobre detalhes da FIV. Por exemplo: movimentos que pode fazer; o que comer; sintomas que sentimos e não sentimos, até onde é possível a veracidade deles. Contar meninas desde o inicio das aplicações, ultrasson, punções, recuperação e iniciação de uma boa alimentação; transferência; transporte ate em casa; como se deitar e como não se posicionar; agachar; se pode sentar no chão; como fazer pra ir ao banheiro....tudo tudo isso tive muitas duvidas....e recorria a internet e nada quase encontro....meninas estou aqui falando todas essas coisas pra me distrair também e poder ajudar vocês, nos ajudarmos porque sei que nesse brasil e fora também, hoje muitas se encontram na mesma situação que a minha....a espera do exame e o felicíssimo e abençoado por fé o meu POSITIVO...SE TIVEREM ALGUMA DUVIDA E EU PUDER AJUDAR...ESTOU AQUI...COM DOR DE CABEÇA MAS TO BEM KKKKK...BEIJOS FÉRTEIS.