quarta-feira, 20 de novembro de 2013

PORQUE A FIV PODE DAR ERRADO: ?


Por que a FIV pode dar errado: motivos da falha de implantação dos embriões

Como muitos outros casais, acho que passamos por histórias parecidas, que começam com a investigação da infertilidade, iniciando com tratamentos de menor complexidade (como coito programado com indutores de ovulação ou Inseminação Artificial), até que chegamos à FIV como último recurso. É muito frustrante quando depositamos todas as nossas expectativas neste tratamento e vimos que todos os esforços foram em vão quando recebemos o negativo.
É desgastante em todos os sentidos, desde os físicos (com injeções, ultrassom), emocional  (disciplina nos horários, expectativa, ansiedade) e financeiros (elevado valor dos remédios e exames que nem sempre os planos de saúde cobrem, além dos tratamentos nas clínicas, que exigem um boa reserva de recursos).
Eu “travei” com o negativo na 1ª FIV, não desisti, apenas senti o impacto, mas leio história de mulheres que conseguiram após a 5ª ou 6ª tentativa.

Uma pergunta comum após o teste negativo é: por que o embrião ou os embriões transferidos para o útero não implantaram? A resposta geralmente não é simples, mas algumas hipóteses devem ser avaliadas e para ajudar nesta reflexão, segue um compilado de fatores que podem afetar o resultado.
É parte deste meu processo de aceitação e busca de compreensão dos motivos para o negativo, até para responder a pergunta: "O que fazer agora?"
Espero que seja útil para vocês também!


Fatores associados à falha de implantação na fertilização “in vitro”


1. Alterações no útero

Como o útero é um órgão muito importante no processo gestacional, não pode ter alterações, sendo que devem ser investigados as seguintes alterações uterinas mais comuns:

  • Miomas (principalmente os submucosos, ou seja aqueles que atingem diretamente o endométrio, que é o tecido que reveste o útero por dentro);
  • Pólipos endometriais (são tumores benignos da parte interna do útero (endométrio) e em alguns casos, podem ser absolutamente assintomáticos
  • Adenomiose (presença de glândulas e estroma endometrial no interior do miométrio, podendo resultar ou não na hipertrofia das fibras musculares uterinas, com hipertrofia do órgão)
  • Septos uterinos (ocorre quando a cavidade interna do útero é dividida por uma parede, chamada septo, que pode ir só até metade do caminho ou chegar até o colo do útero.
  • Mal formações do útero (útero rudimentar ou infantil, útero bicorno, útero didelfo)
  • Doenças infecciosas (endometrite - que é inflamação e/ou irritação do endométrio - revestimento do útero). Nos casos de endometrite crônica, encontra-se microorganismo s como bactérias comuns (streptococos, stafilococos, E. coli em 70% dos casos), ureaplasma urealiticum em 10%, micoplasma em 12% e clamidia em apenas 5%).
  • Prolactina (pacientes com aumento da prolactina podem ter a receptividade do endométrio alterada)
  • TSH (hormônio que reflete o funcionamento da tireóide. O hiper ou o hipotireoidismo podem levar a falha de implantação
  • Hormônios masculinos (Testosterona, Androstenediona, Dehidroepiandrosterona Sulfato de dehidroepiandrosterona - mulheres com aumento destes hormônios, como acontece na Síndrome dos Ovários Policísticos tem mais chances de falha de implantação)
  • Progesterona


Para investigar estas eventualidades uterinas podemos utilizar alguns exames, tais como: ultra-som transvaginal (comum ou em 3D); histerossonografia, histeroscopia e Ressonância Magnética.


2. Alterações Hormonais

Alguns hormônios fazem parte da fisiologia gestacional e as alterações destes podem levar a falha de implantação e/ou abortamento de repetição. Assim, os seguintes hormônios devem ser avaliados, todos por exames de sangue:


3. Trombofilias

Chamamos de trombofilias alterações da cascata da coagulação sanguínea que, quando presentes, levam a um estado de hipercoagulobilidade sanguínea.

Os exames para avaliar este acontecimento são todas dosagens sanguíneas e estão listados a seguir:
- Pesquisa de Mutação do Fator V Leiden
- Pesquisa da Mutação da Protrombina
- Pesquisa da Mutação da MTHFR
- Anticardiolipinas IgM/ IgA/ IgG
- Anticoagulante Lúpico
- Anti-trombina III
- Homocisteína
- Proteína S
- Proteína C


4. Fatores Imunológicos

Alguns problemas imunológicos podem ser causas de abortamento de repetição ou falha de implantação na fertilização “in vitro” (FIV). Nesta caso, os exames que devem ser realizados são os seguintes (todos exames de sangue):

- Pesquisa de células Natural Killer (CD56/CD16)
- Anti-peroxidase Tireoidiana
- Anti-tireoglobulina
- FAN
- Cross-match e as vacinas de linfócitos paternos (que é um dos pontos de  grande controvérsia em reprodução humana)


5. Fatores Genéticos

As falhas de implantação ou aborto podem ser decorrentes de alteração genética na formação e desenvolvimento dos embriões.
Recomenda-se a realização tanto no homem quanto na mulher do seguinte exame de sangue: cariótipo com banda G, realizado antes da transferência.


6. Individualização da receptividade do endométrio: Janela de Implantação

Nos casos em que toda a avaliação acima explicada é normal ou as possíveis alterações foram diagnosticadas e tratadas corretamente, mas, mesmo assim, estas pacientes continuam tendo falha de implantação. Nestas situações, uma explicação plausível decorre da receptividade endometrial, que é conhecida como “janela de implantação”.

Como em todo o mês, seja em ciclo espontâneo ou induzido, o endométrio tem um período em que se encontra receptivo aos embriões e, se colocarmos os embriões fora desta janela de implantação, é como se estivéssemos os jogando fora, pois eles não encontram um ambiente adequado para implantarem.

Assim, um dos desafios na fertilização “in vitro” (FIV) é encontrar a janela de implantação individual para cada mulher, para transferir os embriões neste momento correto. Na maioria dos casos se colocarmos os embriões após 5 dias de ação da progesterona estaremos neste período da janela de implantação, porém em algumas pacientes, a janela de implantação pode ser diferente.
Existe um exame para tratar de forma individualizada a janela de implantação do endométrio, chamado método ERA (Endometrial Receptivity Array).
O teste consiste em fazermos uma biopsia do endométrio em determinado ciclo, que deve ser feita 5 dias após o início da progesterona em ciclo estimulado. É feita análise genética do material, para avaliar os genes responsáveis pela implantação dos embriões no útero. Dependendo do perfil genético visto, o teste dirá se aquele é o momento receptivo do endométrio naquela determinada paciente.

Segundo o site da Clínica Vivitá:
“Se o teste ERA diagnosticar endométrio não receptivo, isso mostra que naquela paciente a janela de implantação é deslocada e, assim, deve-se programar nova biopsia em outro ciclo. Os estudos científicos mostram que a maioria das amostras não receptivas eram, na verdade, pré-receptivas e portanto esta nova biopsia deve ser feita no sétimo dia após o início da progesterona em um ciclo estimulado. Novamente, após análise genética do material, o teste nos dará um novo resultado que na maioria das vezes virá endométrio receptivo. Neste caso programaríamos a transferência de embriões ocorrendo no sétimo dia após o início da progesterona. Se mesmo assim, o diagnóstico for de endométrio não receptivo, vamos repetindo o procedimento sucessivamente até encontrarmos a janela de implantação individual  da paciente em questão.”

domingo, 17 de novembro de 2013

DESENVOLVIMENTO DO NOSSO EMBRIÃO

Dia a dia depois da FIV


Acho que a maioria, se não todas, as mulheres que fazem FIV, ficam em uma busca desenfreada por informações sobre o que acontece em seu organismo (mais especificamente, em seu ventre). Comigo não foi diferente quando fiz os tratamentos. Resolvi fazer uma pesquisa e encontrei um site que descreve o que ocorre com o embrião dia a dia depois da transferência. Colei a tabela abaixo e vou traduzir a que se refere à transferência do embrião com 3 dias.

Dia 1: O embrião continua a crescer e a se desenvolver, transformando-se de um embrião de 6-8 células para mórula
Dia 2: As células da mórula continuam a se dividir transformando-se em blastocisto
Dia 3: O blastocisto começa a sair de sua "casca"
Dia 4: O blastocisto continua saindo de sua casca e começa a "grudar" (implantar) no útero
Dia 5: O blastocisto fica ainda mais preso ao endométrio
Dia 6: O processo de implantação continua
Dia 7: O processo de implantação está completo e as células que eventualmente se transformarão em placenta e no feto começam a se desenvolver
Dia 8: O hormônio gonadotrofina coriônica (hCG) começa a circular pela corrente sanguínea da mãe
Dia 9: O desenvolvimento fetal continua e os níveis do hormônio hCG continuam aumentando
Dia 10: O desenvolvimento fetal continua e os níveis de hCG continuam aumentando
Dia 11: Os níveis de hCG já são suficientemente altos para se detectar a gravidez pelo exame de sangue.
Mas......RESPEITE O PERÍODO QUE FOI SOLICITADO O PEDIDO DE EXAME FEITO PELO SEU MÉDICO

DO 6° E 7° DIA DE FIV

OLÁ....

6° dia de FIV -  Nesse dia ao acordar, comi uma gelatina sabor uva, passei maior parte do dia deitada porque dia anterior tinha ido a um casamento e me sentia cansada e com sono. Não dormi durante o dia e fiquei futricando aqui no blog, no facebook, em sites e videos....
Após almoço eu tomei minha medicação mencionada nos post anteriores para ajudar na fixação do embrião.
Tomei bastante suco de UVA feita pelo meu marido, é uma delicia e saudável, pois, tem resveratrol e que faz muito bem a todo o organismo. O resveratrol é um agente antioxidante e sem contar que bem geladinho vai muito bem nesse calor.
Assisti muitooss filmes bons, ouvi bastante rádio gospel e a noite caindo, eu exagerei um pouco pela primeira vez nas porcarias que não é bom....rsrs mas uma vez não mata neh....
Eu comi Elma chips - palitinhos - comi outros tipos também, tomei sorvete da Kibon...hummmmmm....uma delicia para quem gosta principalmente nesse calorão.
A noite na hora de dormir eu apliquei meu crinone e dormi.

7° dia de FIV - Hoje acordamos era 11:35, tomei um suco de UVA natural feito em casa mesmo....e fizemos papa...bife acebolado, arroz com inhame, salada de alface picadinha e tomate com cebola...amooooo...e tomei meus remédios mencionados nos posts anteriores.

MAS NESSE PERÍODO VEIO UMA GRANDE SITUAÇÃO PREOCUPANTE.
Hoje passei por uma carga de estresse muito grande em casa e me deu crise nervosa, precisei tomar Buscopan Fen para aliviar a cólica chata que provocou o nervoso. Então, de tudo isso me restou preocupações e orar para que nada tenha atrapalhado meus embriões.
Agora esta encerrando o dia, vou tomar banho e a cólica graças a Deus sumiu por conta do Buscopan fen e vou me preparar para mais uma oração junto a Deus e ir Dormir.

sábado, 16 de novembro de 2013

A IMPORTÂNCIA DA CLARA DO OVO NA FIV, VOCÊ SABIA?

OLÁ!!! VOCÊ SABIA  DA IMPORTÂNCIA DA CLARA DO OVO É FUNDAMENTAL PARA O ENDOMÉTRIO; PELE;, OU SEJA, PARA TODO ORGANISMO.
 ENTÃO BORA COMER MUITA CLARA DE OVOS MENINAS....AJUDA MUITO NA NIDAÇÃO DO EMBRIÃO

DO 1° AO 5° DIA DE TRANSFERÊNCIA

OLÁ.... Detalhes dos meus dias de FIV...

1° dia de FIV - Fui ao médico para realizar a minha transferência no dia 11/11/13 às 13:00h, ocorreu tudo bem, tive somente 2 embriões ótimos para transferência e foram eles que foi colocados.
Fiquei 10 min de repouso e logo recebi orientação de que o primeiro dia eu teria que fazer repouso absoluto e os demais que eu levasse a vida normal sem esforços e pesos. Nesse dia eu sentia muita dor no útero e ovário por conta da estimulação ovariana. Senti muita fisgada nos ovários

2° dia de FIV - Eu optei em em repousar 2 dias em absoluto e os demais ficar mais de boa, limpei a casa de leve. Só não dirigi e não fiquei andando muito. Ainda sentindo dor nos ovários e ao fazer xixi sentia dores nos orgãos reprodutores.

3° dia de FIV - Senti um pouco de cólica nesse período, fiquei um pouco deitada, sentava, levantava e desde o primeiro dia comecei a comer bastante gelatina normal, não pode ser nada ligth ou diet, comendo tbm clara de ovos; brócolis; bastante àgua; suco natural; somente alimentos saudáveis.

4° dia de FIV -  Fiquei bastante angustiada nesse dia, orei muito, chorei muito mas isso faz parte porque todo hormônio mexe com o emocional. Senti também muitas dores nos seios. E os incômodos ainda continua nos Órgãos reprodutores.

5° dia de FIV -  Ainda sinto um pouco de desconforto no útero e sinto também ainda uma leve coliquinha. Não sei se é por conta dos gases, mas isso está me incomodando muito....acordei com essa dor e parecia que a dor estava indo direto para a vertebral.
Bom, então resolvi tomar o remédio para dor que é permitido (Buscopan Fen) e então passou.
Ainda continua tendo muitoooo gases.
Nesse dia continuo levando a vida normalmente, sem grandes esforços; grandes esforços para quem não sabe quais são; puxar gaveta pesada; abrir porta pesada que exija mais força; pegar que seja um pacote de arroz de 5kg; passar pano na casa; pegar balde com água, em fim, tudo que exija do seu corpo esforços que depende do uso dos músculos do abdomen, por auxilia da contração do útero até onde eu sei..Esse é meu ponto de vista através de relatos médicos.
Estou ficando menos deitada, ando mais e até ajudei  o meu marido a limpar a casa rsrsrs,,,coisas leve como tirar pó, jogar água no chão com a mangueira, lavar uma louça. Tudo isso que fiz foi porque meu médico disse que eu poderia levar a vida normal, até ter relação sexual. Mas não tive não, pois, fiquei com muito medo e preferi ficar assim....A noite fui para um casamento até dancei um pouco, mas fiquei mais sentada; mas dei bastante risada e foi bom pra distração da minha cabeça. Meu beta hcg é dia 22/11....

Obs: Estou usando um adesivo Estradot (estradiol), tomando Aspirina Prevent (comprimido) e Acido fólico.

A TRANSFERÊNCIA DE EMBRIÕES

Normalmente, por vias naturais, o embrião chega à cavidade uterina com cinco ou seis dias de vida, em um estágio chamado BLASTOCISTO. Assim, parece claro que, quando transferimos para a mulher embriões neste estágio (ou seja, 5 ou 6 dias após a coleta dos óvulos), a chance de gravidez pode ser maior. Entretanto, nem sempre conseguimos que o embrião chegue a este estágio no laboratório e, além do mais, existe uma perda considerável no número de embriões durante estes 5 dias de desenvolvimento.
No dia seguinte à fertilização que ocorre horas após a aspiração dos óvulos, os embriões são analisados para verificar qual a porcentagem dos óvulos maduros que foram fertilizados. Na maioria das vezes, mesmo nos casos de ICSI, uma parte destes óvulos não se fertiliza. Já neste momento, pode ser feita uma análise inicial microscópica e prognóstica da qualidade destes embriões e quais são os que têm maior chance de sobreviver e alcançar um estágio mais avançado de divisão celular. No 3º dia, estes embriões são mais uma vez estudados para que se faça uma nova classificação dos melhores. Esta classificação é baseada na “MORFOLOGIA”. Na morfologia do embrião, dois itens são analisados: o número de células (deverá ser de 6 a 8 ) e o índice de fragmentação. Quanto menor o número de fragmentações e quanto maior o número de células, teoricamente, melhor será este embrião e maior será a chance de implantação.
IMPORTANTÍSSIMO: Ao classificarmos um embrião de melhor ou pior (“bonito” ou “feio”), não estamos concluindo que as crianças nascidas destes embriões terão saúde diferente uma das outras. Significa, simplesmente que, a princípio, a chance de implantação dos embriões, que passaram pelo período de divisão celular inicial com facilidade, deverão estatisticamente ter uma chance maior de gerar uma gravidez.
Não existe nenhuma relação destes dados com defeitos genéticos do bebê. O embrião morfologicamente “mais feio” (menos células e mais fragmentado) poderá ter uma chance menor de implantação, mas gerar uma criança 100% saudável.
Se no 3º dia após a fertilização tivermos um número excessivo de embriões (superior a 4), uma boa conduta é aguardarmos que estes embriões atinjam a fase de BLASTOCISTOS para que os melhores passem por mais esta prova de seleção. Assim, no 5º dia ou 6º dia os embriões que atingirem esta fase serão, sem dúvida, os que terão maior chance de implantação.
A decisão do dia da transferência será feita após a coleta dos óvulos e avaliação inicial dos embriões conjuntamente pelo médico, embriologista e o casal e dependerá de algumas variáveis importantes como, por exemplo, idade da paciente, número de tentativas anteriores, número de óvulos coletados/ maduros e, ainda, número e qualidade dos embriões obtidos.

Recomendações para realizar uma boa transferência embrionária:
1. Histeroscopia prévia: Dá a oportunidade de se avaliar as imperfeições do colo uterino, suas irregularidades e eventuais estreitamentos (estenoses). Caso sejam observadas estas alterações, o médico especialista poderá tomar providências antes do início do procedimento. Na impossibilidade, realizar teste com cateter através do orifício interno do colo antes da transferência.
2. Histerometria prévia (medida do útero) durante o controle da ovulação. Esta medida ajudará o especialista dar a curvatura ideal no cateter e posicioná-lo da maneira adequada, principalmente nos úteros retrovertidos e ajudará a colocação dos embriões no melhor local para a implantação. Evitará também que o cateter toque o fundo uterino e cause sangramentos indesejáveis.
3. Ultrassom transabdominal com a bexiga parcialmente cheia durante a transferência. Médicos experientes nem sempre precisam deste acompanhamento.
4. Lavagem do colo com meio de cultura para remover o excesso de muco com cotonete ou aspiração com seringa.
5. Cateter de Sydnei, com 30 microlitros de meio de cultura, contendo embriões nos últimos 10 microlitros do fluido e acoluna de fluido contínuo com a seringa.
6. Inserção lenta do cateter guiado por ultrassom, para evitar que toque no fundo do útero.
7. Depositar o embrião na área central do endométrio.
8. Injetar os embriões lentamente a 1,5cm do fundo, confirmado por ultrassom.
9. Retirar o cateter lentamente.
10. Inspeção do cateter pelo embriologista para verificar sangue, muco e embriões retidos
Acesse a Galeria de Vídeos clicando aqui
Veja as imagens dos embriões a seguir:

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

A IMPORTÂNCIA DA GELATINA NA FIV

OLÁ.....VOCÊ SABIA QUE GELATINA É BOA PARA FIV?

Pois é, descobri que gelatina é ótima para a nidação do embrião no endométrio.
A gelatina, tanto aquela em folha, como a em pó, seja natural ou com sabor, é rica em nove aminoácidos essenciais ao organismo humano. Aminoácidos esses que auxiliam na formação de proteínas, e uma delas é a proteína chamada de colágeno. O colágeno é a proteína mais abundante presente no corpo humano, representando algo em torno de 30%. Essa proteína possui função estrutural, constituindo a pele, cartilagens, tendões e ligamentos. Portanto, é fundamentalmente importante. VIU....esse colágeno é importantíssimo para a parede do útero (endométrio).
 LEMBRE-SE , COMAM BASTANTE GELATINA PARA AJUDAR DA GRAVIDEZ NATURAL OU INDUZIDA....

A MINHA LUTA COM AS FIV

Venho publicar a minha experiência com FIV

Primeiramente me apresento - tenho 29 anos e marido tem 28...
A principio viemos na luta de conseguirmos filhos há quase 4 anos...tempo que somos casados.
Nas nossas idas e vindas a médicos e médicos, descobrimos que tenho uma trompa obstruída por conta de alguma infecção obtida há tempos atrás. Já tive tantas que nem sei qual e como procedeu esse mal, só sei que Deus tem um propósito na nossa vida e nada é por acaso.
Meu marido, descobrimos também que tem problemas com baixa contagem de espermatozoides. Aí então começa a nossa grande batalha.
DEZEMBRO/2012 resolvemos procurar uma clinica para nos ajudar e o médico nos indicou a famosa FIV que para mim não era novidade porque busco muitas informações na internet. Então, aceitamos a condição oferecida e fomos a primeira luta.
Fiz repouso e no decorrer dos 12 dias até o exame beta HCG eu fiquei contando os minutos, que já horas está bem distante de nós rsrsr.. não é? ENFIM, fiz o meu Beta e para a minha.......tristeza.......NEGATIVO. Esbaldei a chorar e resolvi não fazer mais. Mas senti que Deus tocou meu coração, chorava muito e choro ainda quando vejo alguem dizendo: estou grávida!!..gente nao choro por inveja má....é porque quem quer e sonha ser mãe sabe do que estou falando e como é....putss horror isso....ai esse ano eu e meu marido deitados e eu no notbook, vi um link falando da gravidez da esposa do cantor Vavá. Juro gente....Chorei muito; uma de alegria ao ver a vitória de uma irmã lutadora como nós; outra porque o médico passou positividade e outra porque me vejo passando por esse momento ao receber o positivo.
Esse médico gente é de poucas palavras e faz muitooooooo....as pensa num médico direto....sempre pensei que quem fala demais, nada faz... ai fui em busca desse médico famoso que por sinal a Ana Hickmann também engravidou com ele.

A segunda FIV - ATUAL / VIGENTE
Hoje completa 4 dias após a transferência, estou de repouso mas não no absoluto e quero poder fazer um vídeo contanto detalhes sobre essa FIV. Acho muito carente de videos e post falando sobre detalhes da FIV. Por exemplo: movimentos que pode fazer; o que comer; sintomas que sentimos e não sentimos, até onde é possível a veracidade deles. Contar meninas desde o inicio das aplicações, ultrasson, punções, recuperação e iniciação de uma boa alimentação; transferência; transporte ate em casa; como se deitar e como não se posicionar; agachar; se pode sentar no chão; como fazer pra ir ao banheiro....tudo tudo isso tive muitas duvidas....e recorria a internet e nada quase encontro....meninas estou aqui falando todas essas coisas pra me distrair também e poder ajudar vocês, nos ajudarmos porque sei que nesse brasil e fora também, hoje muitas se encontram na mesma situação que a minha....a espera do exame e o felicíssimo e abençoado por fé o meu POSITIVO...SE TIVEREM ALGUMA DUVIDA E EU PUDER AJUDAR...ESTOU AQUI...COM DOR DE CABEÇA MAS TO BEM KKKKK...BEIJOS FÉRTEIS.