terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Recomendações para a transferência de embriões

A Paciente:
  • Deverá estar com a bexiga cheia. Não a ponto que lhe cause muito desconforto, mas é importante que tenha a sensação evidente de estar com vontade de urinar. A importância de bexiga cheia é para que identifique o local, na cavidade uterina, onde os embriões serão depositados. Após a transferência, a bexiga pode ser esvaziada.
  • Não há necessidade de jejum. Caso a paciente, por algum motivo, urinou antes de vir para a clínica, tome quatro copos d’água com antecedência.
  • Não será necessário qualquer tipo de anestesia, pois o procedimento habitualmente não determina desconforto. É como um exame ginecológico.
  • Após a transferência a paciente ficará em repouso em torno de 15 a 20 minutos.
  • Recomendamos que não faça esforços físicos após a saída da clínica.
Após a transferência:
  • Ao serem liberados, vocês receberão orientações sobre cuidados, medicações, repouso e data do seu retorno para exames. No que se refere ao repouso, à clínica recomenda repouso relativo no dia da transferência dos embriões. A partir do dia seguinte recomendamos que não pratique atividade física exagerada, e que não tome banho de imersão. O teste de gravidez (beta HCG) é feito entre 12º e 15º dia após a transferência dos embriões. Após este período, dependendo da atividade rotineira de cada paciente as orientações serão individualizadas.
  • Algumas vezes poderá ocorrer discreta secreção rosada após o procedimento. Não se assustem, é normal devido à manipulação e ao líquido que se utiliza para a higiene. Os seus embriões não são prejudicados e nem estão sendo perdidos.
  • Cólicas leves poderão ser sentidas. Se houver desconforto poderá usar Tylenol, Dórico ou Buscopan composto na dose de 1 comprimido de 6/6 horas, na dúvida, ligue para nós.
  • Comunique à equipe médica se houver necessidade de tomar alguma medicação adicional, que não sejam as relacionadas acima. (O cuidado em evitar o uso de qualquer outra medicação sem antes discutir com algum médico da clínica é ainda mais importante neste período, pois devemos considerar que deve estar acontecendo o processo) de implantação do embrião.
  • Se notar temperatura corporal acima de 37,8ºC comunique.
  • Recorde que cada organismo é diferente do outro e que certas reações podem não ser iguais entre as pessoas; por isso, em outros casos as condutas podem ser diferentes das suas. Não estranhe isso. Evite comparações.


Após uma cirurgia corretiva de varicocele. Qual seria a quantidade mínima de espermas para ocorrer uma gravidez? Quanto tempo devemos esperar?

Deve-se aguardar 6 meses a 1 ano para a melhoria do espermograma, que deve passar a apresentar valores normais (mais de 20 milhões de espermatozóides por ml ejaculado, pelo menos 50% de formas com motilidade A e B, 14% de morfologia normal, etc).

A acidez vaginal pode impedir a gravidez?



Quando procuramos na literatura por esta resposta, normalmente nos deparamos com associações entre secreções vaginais, geralmente provocados por agentes como Clamídia, Gonococo e Micoplasma, precursores de infecções tubárias que levariam a alterações da função tubária (tuba uterina) e até a obstrução das mesmas. Mas não é deste tipo de infecção que estamos falando, e sim de vaginites por Tricomonas ou Cândida e da vaginose Bacteriana (Gardnerella vaginalis). 

Devemos lembrar que o ambiente vaginal, decorrente da umidade da mucosa vaginal e presença de glicogênio livre, é atrativo ao crescimento bacteriano. A vagina contém normalmente bactérias intestinais, da pele assim como outras que em algumas ocasiões, devido a alterações do meio ambiente vaginal, podem facilitar a sua multiplicação. Estes microorganismos são mantidos em equilíbrio no ecossistema vaginal controlados pela predominância dos bacilos de Doderlein e de outras bactérias produtoras de ácido lático. 

Este equilíbrio depende da virulência da bactéria, da imunidade da hospedeira (mulher) e da adequada produção de ácido lático que permita manter a acidez vaginal num pH (concentração de íons hidrogênio) entre 3,5 e 4,0. Tudo isto para explicar que a presença de bactérias e fungos na vagina é normal e que dependendo do equilíbrio do seu ecossistema um ou outro microorganismo pode-se multiplicar. 

Quando procuramos na literatura especializada de infertilidade notamos a ausência total de capítulos dedicados a relação entre vulvo-vaginites como causas de infertilidade. O mesmo acontece nas pesquisas na Internet. A possível tentativa de explicar o porquê elas seriam causa de infertilidade cursam pela alteração possível do pH vaginal. 

Sabe-se que o pH vaginal é ácido e que os espermatozóides não conseguem sobreviver neste pH. Mas esta explicação é simples demais. Sabemos que os espermatozóides são depositados durante a ejaculação no meio vaginal, protegidos pelo líquido seminal e não isolados. O líquido seminal, inicialmente “coagulado” é lentamente diluído pela acidez vaginal e seus componentes alcalinos funcionam como um tampão. Ao líquido seminal se associa a ação alcalinizante (básica, oposto de ácido) das secreções vaginais que surgem durante a excitação sexual, bloqueando a acidez vaginal em segundos e mantendo o pH adequado à sobrevida espermática por entre 6 e 16 horas. 

Tempo mais que suficiente para que os espermatozóides possam penetrar pelo cérvix através do muco cervical, escapando da ação deletéria dos íons hidrogênio. É difícil entender como uma vulvo-vaginite poderia alterar de tal forma a acidez vaginal a ponto de conseguir contrabalançar todo este mecanismo fisiológico de controle da acidez vaginal.

Recomendações antes de uma FIV

Entrar em um programa de fertilização “in vitro” não é uma tarefa fácil. Ele nos dá medo mas contraditoriamente nos enche de esperança. Põe a nossa ansiedade nas alturas. Esperar o resultado do teste após a transferência dos embriões faz os nossos corações dispararem várias vezes ao dia. Torna as nossas noites mais curtas.

Fazemos mais de mil vezes por dia a mesma pergunta: será se deu certo? Somos testados e posto a prova de um fato absolutamente natural na nossa espécie, que é a reprodução. Precisamos ser fortes. Fortes, confiantes e esperançosos. Vou deixar aqui algumas recomendações que costumo falar para as minhas pacientes antes de iniciarem um programa de fertilização “in vitro”:

1. Parem de fumar! Ambos se forem o caso! O tabagismo faz as mulheres submetidas a este procedimento engravidarem menos e abortarem mais. Se engravidarem então, aí nem se fala!

2. A ingestão de álcool pode danificar a fertilidade masculina e feminina. As mulheres que estão tentando conceber devem evitar completamente o álcool. Durante a gravidez, o álcool é por nós fortemente contra-indicado.

3. Existem suspeitas de que a cafeína possa afetar a fertilidade. Mas este é um assunto de intensa controvérsia. Recomendamos a ingestão de no máximo uma xícara de café ao dia.

4. Faça o suplemento de ácido fólico – bastam 0,2 mg ao dia para fazer a prevenção de determinadas malformações congênitas. Cuidado com a ingestão de vitamina A; doses acima de 8000 UI podem ser teratogênicas.

5. Durante o seu tratamento não use nenhuma tintura capilar.

6. Não use nenhum medicamento, mas nenhum mesmo, sem antes consultar o seu médico.

7. Se existir tempo hábil, veja se já teve contato com o vírus da rubéola. Se não, evite o contato com pessoas com quadros clínicos sugestivos de viroses.

8. Se existir tempo hábil, veja se já teve contato com a toxoplasmose. Se não, evite manejar os dejetos do gato, não coma nenhuma carne bovina que não esteja bem assada ou bem cozida, não manipule a carne crua sem proteger suas mãos com uma luva, não coma nenhuma fruta ou verdura que não esteja devidamente bem lavada.

9. Se tiver mais de 40 anos ou uma história familiar muito positiva para câncer de mama, consulte seu mastologista antes de iniciar o ciclo. Talvez ele solicitará uma mamografia.

10. Não há nada ainda comprovado, mas já existem fortes evidências de que o celular pode diminuir a fertilidade masculina. Se puder, evite-o.
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LIDAR COM A ANSIEDADE DURANTE A FIV

A infertilidade é uma questão dolorosa para resolver. É natural que se culpar ou o seu parceiro por não conceber naturalmente, mas isso não é saudável. Se você escolheu para começar a fertilização in-vitro tratamento (FIV), você vai lidar com todos os tipos de emoções, que variam de emoção e esperança de ansiedade e depressão.
Pessoas bem-intencionadas vai dizer para você ficar positivo, mas, como qualquer um que atravessa a fertilização in vitro pode confirmar, é mais fácil dizer do que fazer. O processo pode ser longo e difícil, desde o momento de tomar a decisão de se submeter a fertilização in vitro para a espera ansiosa pelos resultados do teste de gravidez.
Todo mundo tem sua própria maneira de lidar com o estresse e ansiedade, mas para alguns é mais fácil do que outros. Estratégias que podem ajudar você incluir comunicação e pesquisa, apoio, relaxamento e distração.
Comunicação e pesquisa durante a FIV
Há momentos durante o processo quando você pode ser confundido ou incerto. O que significa se você tem dores abdominais após a transferência de embriões? O sangramento leve significa que o processo falhou? Você tem muitas perguntas, e quanto menos informação você tem, mais você vai se sentir ansioso. É importante que você se comunica com o seu médico ou enfermeiro sobre FIV quaisquer dúvidas ou preocupações que você tem. Você também pode fazer sua própria investigação através da Internet, existem muitos fóruns on-line você pode participar de informação e apoio durante a sua FIV.
Apoio durante o processo de fertilização in vitro
É compreensível se você e seu parceiro não quer contar a ninguém que você está passando por fertilização in vitro. No entanto, o apoio social pode ajudá-lo a obter através do processo. Ser capaz de falar com a sua família ou amigos de confiança sobre o que você está passando pode reduzir a ansiedade. Se você realmente não quer contar a ninguém, existem grupos de apoio on-line onde você pode compartilhar a sua experiência (mesmo anonimamente).
Relaxamento durante a FIV
Durante a FIV, você precisa estar o mais relaxado possível. Ser calmo e confiante pode acalmar seus nervos e banir a ansiedade, Algumas pesquisas sugerem que as taxas de sucesso de fertilização in vitro pode ser melhorada através da redução de estresse levels.Try exercícios de respiração profunda, meditação, ou posturas de yoga que melhoram a fertilidade. A acupuntura também pode ajudar.
Distração pode ajudar uma mulher através da FIV
Durante o processo de fertilização in vitro, você pode experimentar sentimentos intensos de medo, raiva ou tristeza. Enquanto você precisa para resolver os problemas que causam esses sentimentos, você também não deve deixar que eles dominem a sua mente durante o seu tratamento. Uma das partes mais difíceis de FIV está jogando o jogo de espera, especialmente após sua transferência de embriões. Distrações podem ajudar a reduzir a ansiedade e fazer o tempo passar mais rapidamente. Mantenha-se ocupado com o trabalho, hobbies, nada de TV que vai manter sua mente fora os resultados iminentes.
É natural que se sinta ansioso durante a fertilização in vitro
É importante que você não se sente como se fosse errado sentir ansioso ou deprimido durante a FIV. Estes sentimentos são muito comuns e uma parte natural do processo. Não internalizar seus sentimentos compartilhá-los com o seu parceiro ou um médico.
Também é importante que você não mudar seu estilo de vida completamente. FIV não deve ser o único foco de sua vida. Isto irá levar a uma tensão desnecessária e ansiedade.
Experimente as estratégias acima de lidar. Se você sente que precisa de ajuda profissional, não tenha vergonha ou medo de chamar o seu médico ou um conselheiro. Eles estão lá para ajudar.

Estudo americano mostra que cortar carboidratos pode aumentar a chance de concepção e nascimento durante tratamento de FIV

Desde que a humanidade existe, a preocupação com a alimentação é considerada fundamental tanto para a cura como para a prevenção de doenças. A dieta alimentar é sempre um assunto atual e frequentemente ocupa a capa das revistas semanais e mensais que anunciam uma nova dieta: que emagrece, a dieta do coração, ou da emoção e assim por diante. As dietas que melhoram a fertilidade não poderiam ser diferentes. Sempre surge algo novo que pode fazer a diferença. O próprio IPGO publicou recentemente o livro “Fertilidade e Alimentação” que procura dar orientações tanto para preservar como para manter a fertilidade. A dieta é importante em todos os aspectos e o equilíbrio e o peso ideal, são fundamentais para o bem estar.
Um estudo apresentado dia 06 de maio de 2013, durante o 61º Encontro Clínico Anual do Congresso Americano de Obstetras e Ginecologistas, mostrou que mulheres que reduziram a ingestão de carboidratos e aumentaram a ingestão de proteína, durante tratamento de fertilização in vitro, aumentaram significativamente a chance de concepção e nascimento de uma menina.   
O pesquisador Jeffrey Russell, do Instituto de Medicina Reprodutiva Delaware em Newark foi quem apresentou os resultados. Segundo ele, dietas de carboidratos-carregados criam um ambiente oócito hostil mesmo antes da concepção ou implantação.
"Os ovos e embriões não estarão bem em um ambiente de alta glicose. Ao reduzir carboidratos e aumentar proteínas, você está banhando o seu óvulo de forma saudável, com suplementos nutritivos", disse ele.
O médico disse que o estudo surgiu após perceber a má qualidade dos embriões de mulheres jovens e saudáveis que conheceu por meio de seu programa de fertilização in vitro. "Nós não poderíamos descobrir o porquê. Elas não estavam acima do peso nem eram diabéticas", disse ele.
Foram 120 mulheres participantes do estudo, com 36 e 37 anos de idade e que completaram um registro alimentar de três dias. Para algumas, a dieta diária foi de 60% a 70% de hidratos de carbono. Elas comeram mingau de aveia no café da manhã, um pão no almoço e macarrão para o jantar, e nenhuma proteína. 
As pacientes foram classificadas em dois grupos: aquelas cuja dieta média foi mais do que 25% de proteína e aquelas cuja dieta média era inferior a 25% de proteína. Não houve diferença no índice de massa corporal médio entre os dois grupos.
Houve diferenças significativas em resposta à fertilização in vitro entre os dois grupos. O desenvolvimento de blastocisto foi maior no grupo de alta proteína do que no grupo de baixa proteína (64% vs 33,8%), assim como as taxas de gravidez clínica (66,6% vs 31,9%) e taxas de nascidos vivos (58,3% vs 11,3%).
Quando a ingestão de proteína era superior a 25% da dieta e a de hidratos de carbono inferior a 40%, a taxa de gravidez clínica subia para 80%. Dr. Russell agora aconselha todas pacientes de fertilização in vitro para reduzir a ingestão de carboidratos e aumentar a ingestão de proteínas.
Ele porém frisa que não há restrição calórica e que este não é um programa de perda de peso, é um programa nutricional, enfatizando que não é sobre perder peso para engravidar, mas sobre alimentação saudável para engravidar.
Já outro estudo, apresentado durante encontro de 2012 na Sociedade Americana de Medicina Reprodutiva (ASRM), mostrou que pacientes de fertilização in vitro que mudaram para uma dieta de alta proteína e baixo carboidrato e depois passaram por outro ciclo, tiveram aumentadas suas taxas de formação de blastocisto de 19% para 45% e sua taxa de gravidez clínica de 17% para 83%.
Mesmo pacientes não-FIV com síndrome do ovário policístico têm melhorado as taxas de gravidez depois de fazer esta mudança de estilo de vida, observaram os pesquisadores.
Os médicos concordaram que estudos como esses demonstram quão pouco se sabe sobre o efeito de micronutrientes nas dietas sobre diversos aspectos da reprodução. Eles afirmam que os resultados mostram um campo aberto para pesquisas futuras e criam perguntas como se, por exemplo, é o carboidrato em geral ou os efeitos inflamatórios de glúten em carboidratos em grãos que são prejudiciais para os resultados de fertilização in vitro. 
Enfim, para todos os casais que desejam engravidar e também para aqueles que não querem, boa dieta!

DE 8° AO 12° DIA DE FIV

NO 8° DIA, APÓS A CRISE DE ESTRESSE TUDO PARA MIM DESABOU....
MEUS SINTOMAS FORAM SUMINDO, SEIOS, DORES ÚTERO E SÓ RESTOU A DOR DE CABEÇA QUE SEMPRE ME DÁ QUANDO VOU MENSTRUAR.

No 9° dia já não sentia nada e assim foi até o 12° dia. foi quando eu fiz o beta e para minha tristeza, mas um negativo.

Mas, relato aqui que chorei muito e fiquei muito deprimida por uma semana. Só sabia chorar....
Tudo que acontecem a nós tem um propósito de Deus, tenho certeza que ele vai me dar filhos, mas que Ele tem o tempo Dele, e que não desistamos dos nossos sonhos, seja ela por tentativas ou por apenas esperar em esquecimento que acho impossível...rsrsrsrsr
Vamos recuperar dessa FIV e vamos fazer outra, outra, outra, até que Deus nos dê condição física, emocional e etc., vamos tentando...